Como tomar decisões melhores

Cogitou-se que todos os dias tomamos de 2.500 a 10.000 decisões. Estão incluídas as pequenas, as médias e as grandes. O que se pode dizer sem medo de errar é que essas escolhas, quaisquer que sejam, grandes ou pequenas, estão sujeitas a uma quantidade enorme de dados, influências e variáveis, nem todas sob o nosso controle.

Num evento sobre o tema promovido pelo Instituto de Pesquisa Ernst Strungmann Fórum, na Alemanha, que reuniu cientistas e pensadores do mundo inteiro, cogitou-se que todos os dias tomamos de 2.500 a 10.000 decisões. Estão incluídas as pequenas, as médias e as grandes. O que se pode dizer sem medo de errar é que essas escolhas, quaisquer que sejam, grandes ou pequenas, estão sujeitas a uma quantidade enorme de dados, influências e variáveis, nem todas sob o nosso controle. Segundo Helisson Lemos, diretor-geral do Mercado Livre no Brasil e vice-presidente do grupo, “a quantidade de influências é enorme, você não consegue lidar com todas, o desafio do gestor que toma decisões é transformar essa montanha de dados em informação adequada, que será analisada ao lado de fatores que não controlamos, como concorrência e mudanças de mercado”.

Decidir cada vez melhor é uma decorrência de conhecimento, organização, planejamento e disciplina. A capacidade de tomar decisões estratégicas é uma das mais importantes competências dos líderes. Entretanto, as decisões mais estratégicas não deixam de ser um grande desafio, até por muitas vezes serem baseadas em incertezas e complexidades, além do que nem tudo que se decide hoje continua valendo amanhã e nem todas as certezas já são tão certas. Segundo o jornalista científico Jonah Lehrer, autor do livro “Imagine - How Creativity Works” (Imagine - Como a criatividade funciona), “quando se deparar com decisões equivocadas, não se desespere, na próxima vez seu sistema de recompensas irá alertá-lo para não cometer o mesmo erro". 

Lidar com decisões usando apenas boas intenções também não resolve. Jack Zenger e Joseph Folkman, CEO e presidente da consultoria Zenger/Folkman, constataram através de uma pesquisa publicada em um artigo escrito para a Harvard Business Review, por que pessoas bem intencionadas tomam decisões pobres, apressadas e equivocadas; e segundo o estudo as causas são: preguiça, a não previsão de eventos inesperados, indecisões, apego ao passado, dependência, isolamento, falha na comunicação, não ter alinhamento estratégico e centralização.

Decisões, Competence Coaching

Tanto em minha experiência de mais de 20 anos como gestor quanto como coach executivo de liderança, venho buscando estimular os meus clientes a elegerem o que é “prioridade”, baseados principalmente nos objetivos estratégicos de curto, médio e longo prazos, em sintonia com a cultura organizacional, a hierarquia, a sua liderança, os seus liderados e a sua vida pessoal. Nesses exercícios de reflexão, decidir o que não precisa ser feito também é uma decisão. A quantidade de pressões, cobranças, distrações e a cultura da multifuncionalidade distrai, desvia, frustra e desfoca, retardando melhores decisões e melhores resultados. Quando alinhamos prioridades com metas e planejamento de carreira, nossas escolhas tendem a estar mais alinhadas com objetivos, valores, conquistas e propósitos de vida.

Definir o que é prioridade, descartar o que não precisa dar foco, buscar conhecer as influências da decisão, prestar atenção ao ambiente, aos nossos humores, às experiências, questionar o que se ganha ou o que a organização ganha com as escolhas, e saber usá-los a favor será fundamental para a saúde, a carreira, os resultados e, consequentemente, para decisões melhores.

Fonte:http://www.revistanegociospe.com.br/materia/Como-tomar-decisoes-melhores

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