As pessoas mais importantes para networking em cada fase da sua carreira

No início, aproveite os contatos pessoais; mais tarde, pode valer a pena retomar contato com aquele colega que foi para a empresa concorrente

Networking em cada fase, Competence Coaching

A vida profissional muda - ou pelo menos deveria mudar - com o passar dos anos. Para conseguir subir na carreira, algumas mudanças precisam acontecer. Afinal, o que funcionava quando você começou a trabalhar provavelmente não vai ter bons resultados depois de muitos anos em sua profissão. A maioria dos profissionais pensa em como evoluir suas habilidades, mas poucos se lembram de assegurar que as relações de trabalho também mudem.

O mais comum é pensar na rede de contatos como algo em contínua expansão. À medida que a lista aumenta, aumentam também as oportunidades. Mas pode não ser tão simples. Talvez seja mais proveitoso focar em algumas pessoas que terão mais a te oferecer, dependendo da fase em que você está. Rich Bellis, editor da FastCompany, publicou um artigo que ajuda a reconhecer quais os contatos mais importantes em cada fase.

Veja como aproveitar seus contatos profissionais da melhor forma em cada momento da carreira.

Início da carreira: Grupos de alunos e conexões familiares

Quando você está começando, fica bem claro quem são as pessoas que podem te ajudar a encontrar uma vaga, principalmente porque você ainda não entrou no mercado de trabalho e não teve a oportunidade de construir seu networking. Nesse estágio, conexões familiares e grupos de alunos da graduação podem ser as melhores apostas.

Para Michele Mavi, diretora de recrutamento interno e desenvolvimento de conteúdo da Atrium Staffing, pode ser difícil saber se esses contatos serão realmente úteis. A resposta para essa pergunta é: depende da situação. “Se abriu uma vaga na empresa da melhor amiga da sua mãe, esse pode ser o melhor contato. Enquanto isso, você pode marcar uma conversa com alguém da sua rede de contatos da faculdade e podem te dizer que não têm nenhuma posição aberta no momento”, disse ela à Fast Company. O contrário também pode acontecer, então, nesse estágio da sua vida profissional, tudo depende de onde estão as vagas.

Atualmente, em um ambiente tão conectado em que vivemos, Michele Mavi ressalta que os grupos de alunos podem realmente ajudar. Segundo ela, ex-colegas tendem a estender a mão a recém-graduados. “É como se toda a universidade se tornasse seu grupo de amigos”.

Três a cinco anos depois de ter começado a trabalhar: Seu ex-chefe

Nessa fase, pense naqueles primeiros contatos que você fez ao começar a trabalhar. Um profissional sênior que foi seu mentor ou que te ajudou no início da carreira é sua melhor aposta. Para conseguir se aproveitar desses contatos, no entanto, você deve ter construído relações profissionais com pessoas um ou dois níveis acima de você nos primeiros anos de trabalho. “Um gerente com que você trabalhou anteriormente e que mudou para outra empresa pode ser uma ótima pessoa para manter contato”, afirmou Michele.

Além disso, uma mudança que a recrutadora viu nos últimos anos foi trabalhadores nesse nível começando a buscar headhunters. Esses profissionais “costumavam ser contratados apenas por executivos e pessoas em empregos temporários”, mas ela acredita que o estigma associado aos recrutadores está começando a se dissipar, com profissionais mais novos buscando esse tipo de auxílio. Segundo ela, isso acontece porque nesse nível, todos profissionais “estão realmente tentando subir mais um degrau". Contudo, são muitos os trabalhadores querendo posições de gerência, mas poucos fatores distinguem um do outro.

Meados da vida profissional: Colegas que migraram para empresas concorrentes

Essa é a fase em que os contatos fora da empresa onde você trabalha começam a importar mais. É quando o foco deve ser “seus pares e colegas com quem trabalhou anteriormente e que mudaram, especialmente, para empresas concorrentes”, diz Michele. “É quando a sua experiência começa a se tornar mais relevante”, e por isso se torna mais importante ter contatos em outras companhias que podem defender sua contratação.

As empresas querem saber o que você já fez, e ter uma pessoa que pode atestar os resultados concretos que você alcançou no passado será útil. “Mesmo que você possa usar suas habilidades em um novo emprego, as pessoas não querem mais contratar com base nisso”, disse Michele Mavi. Atualmente, as empresas querem saber exatamente o que um profissional já fez, e uma referência pode atestar o que está escrito no currículo e o que você disse durante a entrevista.

Nível sênior: Antigos subordinados

Quando se chega no topo da carreira, pode ser tentador manter contato apenas com pessoas que estão no mesmo nível que você. Mas se esse grupo é formado por pessoas que já te ajudaram quando você era mais novo, esses podem não ser seus contatos mais úteis. Mavi sugere, por outro lado, que você mantenha contato com seus antigos subordinados. “Se eles estão em outra empresa que está com uma posição de alto nível para preencher, podem advogar por você, comentando ‘meu ex-chefe na empresa X poderia se encaixar perfeitamente no cargo’”. Obviamente que para aproveitar esses contatos, você precisa ter sido um bom chefe e mentor nos anos anteriores.

“Nunca se deve desvalorizar pessoas que têm menos experiência”, diz Michele. “Esses são os profissionais que criam empresas inovadores. Muitas vezes, eles podem lhe ensinar mais do que outros em posições sênior, e talvez em algum dia eles serão aqueles que estão contratando”.

Fonte:http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2016/07/pessoas-mais-importantes-para-networking-em-cada-fase-da-sua-carreira.html

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